Portões altos, com segurança reforçada e saídas de caminhões. Esses são alguns padrões que encontramos em diferentes fábricas ao longo dos 8.516.000 km² do Brasil.
Segundo estudo apresentado pelo IBGE, em 2019, o país possuía 306,3 mil fábricas e empregava 7,6 milhões de brasileiros. O mesmo levantamento apontava para uma receita de R$ 3,6 trilhões e ajudou a economia com a movimentação de R$ 313,1 bilhões em salários e outras remunerações.
Uma dessas fábricas está localizada na Rua Abadiânia, 368, bairro da Vila Guilhermina, Zona Leste de São Paulo. Trata-se da fábrica Alluri, que desenvolve uniformes escolares e fardamentos esportivos.
O local nasceu em 1998, com a ideia do fundador e atual CEO da empresa, Ricardo Alluri, de produzir uniformes esportivos que entregasse conforto, beleza e segurança aos atletas durante as disputas.
Ricardo, que foi atleta profissional de futebol e futsal, entendia diretamente as necessidades dos jogadores e trouxe o case para dentro de sua fábrica e assim a Alluri passou a revolucionar o mercado de fardamentos no país - nesta temporada, a empresa 100% brasileira fez parceria com quatro grandes equipes do futebol profissional.
Para atingir o sucesso, o CEO da empresa precisou entender um outro caso: o da produção de artigos.
Fordismo foi ponto chave para o sucesso
Sabendo da necessidade de produção em alta escala e padrão de qualidade, Ricardo procurou cases de sucesso que auxiliassem na produção. O empreendedor viu na produção em escala um sistema que poderia ser replicado para sua fábrica.
Tendo em mente o sistema desenvolvido por Henry Ford, conhecido como Fordismo, a Alluri estabeleceu a criação de peças por etapas. Assim, a empresa teria mais agilidade, segurança e know-how, pois cada setor seria especialista em sua área e entregaria o material dentro das mais rígidas especificações e padrões de qualidade.
Atualmente, a produção da empresa está dividida em cinco áreas: design, corte, costura, bordado e acabamento.
“Entendemos a necessidade de criar áreas que fossem auto-suficientes para acelerar a produção. Assim, desenvolvemos cinco grandes grupos que possuem autonomia no desenvolvimento das peças. Com isso, podemos trabalhar com diferentes produtos ao mesmo tempo e com a qualidade desejada”, comenta o CEO que fundou a empresa em 1998.
Qualidade é ponto central na produção
Dentro da fábrica Alluri, a qualidade dos produtos é ponto-chave. Por isso, apesar da esteira de produção, a cada passo, o produto é avaliado para garantir a qualidade desejada pelo cliente.
“Cada produto Alluri sai com a nossa etiqueta de composição. Essa é a certificação da nossa qualidade. Por isso, fazemos análises repetidas ao longo do processo de produção. Pode parecer trabalhoso, porém, a satisfação dos nossos clientes está acima de qualquer trabalho”, destaca Ricardo.
Um dos pontos de diferenciação da Alluri é o desejo de evolução. Com isso, são realizadas constantemente reavaliações de processos em todas as etapas para poder identificar e corrigir erros o mais rápido possível.
Segurança do trabalho: necessidade ou obrigatoriedade?
Dentro das análises de processos, a segurança se destaca. Dentro da produção, existem processos, como a sublimação, que implica no manuseio de máquinas com altas temperaturas - ao longo da sublimação, um tecido é submetido a uma prensa de 200º graus.
“Entendemos que temos processos que precisam de muito cuidado, pois, um erro pode ocasionar um acidente grave. Por isso, desenvolvemos treinamentos e realizamos processos com o objetivo de mitigar qualquer gap que possa existir ao longo da produção. Assim, garantimos tanto a qualidade quanto a segurança de nossos colaboradores”, finaliza o presidente da Alluri.
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