Um dos novos vilões contra a educação se chama procrastinação. Esse termo histórico, tem origem no latim e é derivado da palavra procrastinatus. Pro em latim significava “à frente” e Crastinatus, significa “de amanhã”. A união deste dois elementos, construiu a ideia de deixar uma atividade, seja ela complexa ou tranquila, para o amanhã.
A ideia de procrastinar já foi tema de um poema do famoso poeta grego Hesíodo: “Nada deixes para amanhã ou depois de amanhã, pois o homem negligente no trabalho não enche o celeiro, nem aquele que o adia”.
E se você está pensando que a procrastinação é a preguiça com um nome bonito, aqui vai a grande diferença entre as duas ideias. A procrastinação é o espaço entre a ideia e a ação, ou seja, quem procrastina, sabe que tem que fazer, porém, é vencido por alguma outra ideia. Já a preguiça, se baseia na ideia de não ter interesse em realizar as atividades.
Na escola, o estudante pode apresentar sintomas de procrastinação em diferentes momentos. No fim, as conclusões são quase sempre as mesmas: atraso nas tarefas, falta das atividades, estudo nos dia das provas e uma falta de atenção nas atividades por conta da criação nos últimos momentos.
Existem diferentes motivos psicológicos que podem gerar a uma procrastinação:
- O aluno pode não ter a dimensão que o estudo é parte importante do sucesso futuro e assim desvalorizar os estudos e a afastá-lo dos mesmos;
- Outro fator é o entendimento que não é merecido e por acreditar que pode ser prejudicado;
- A procrastinação também pode ser um apontamento de autoritarismo. O aluno que entende um excesso de autoridade, pode desenvolver o problema - quanto mais mandam, mais afastam o estudante do objeto do conhecimento.
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